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Spinning nas alturas: exercício em helipontos e terraços de prédios vira tendência em São Paulo

2025-03-13 IDOPRESS

Eventos de Rodrigo Gusman,personal trainer que organiza aulas de spinning em terraços e helipontos de São Paulo — Foto: Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 12/03/2025 - 22:29

Spinning em Helipontos de SP Oferece Bem-Estar com Vista Incrível

A prática de spinning em helipontos e terraços de prédios está em alta em São Paulo. Com ingressos a R$ 200,as aulas oferecem vistas panorâmicas e até fogos de artifício,atraindo principalmente mulheres. Empreendedores como Rodrigo Gusman e redes como Spin’n Soul lideram essa tendência,que promove bem-estar e entretenimento. Eventos podem reunir centenas de participantes,destacando-se pela experiência única e envolvente.

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É uma aula de spinning típica: pedala-se de pé,sentado,simulando flexões ou no ritmo do funk,samba e rock dos anos 1980. A excentricidade fica por conta do local e do visual: do alto de helipontos e de terraços de prédios da capital paulista,fileiras simétricas de bicicletas por vezes bloqueiam temporariamente os pousos e decolagens de helicópteros. Com duração de cerca de 50 minutos,ingressos na casa dos R$ 200 e até fogos de artifício,as aulas de “spinning nas alturas” ganharam o topo de São Paulo.

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A nova fronteira foi aberta por empreendedores e treinadores que já tinham experiência em aulas especiais em outros ambientes fora das academias. Os exercícios incluem atividades patrocinadas por empresas de vestuário esportivo,suplementos alimentares,barrinhas de cereal,massagem e sorvetes. A diversão tem atraído principalmente o público feminino.

Eventos de Rodrigo Gusman,personal trainer que organiza aulas de spinning em terraços e helipontos de São Paulo — Foto: Divulgação

A advogada Camila Valiente,de 42 anos,se tornou adepta das aulas com as colegas de trabalho,que a incumbiram de comprar os ingressos para as experiências.

— São as músicas,a energia de como tudo acontece — diz a advogada Camila Valente,sobre a experiência que vive com as amigas (que a encarregaram de comprar os ingressos). — É um escape mesmo da realidade. Seja você um ciclista ou alguém que só quer curtir e aproveitar. É procurado mais pelo bem estar da saúde mental do que para queimar caloria em si. Na última edição participei de uma aula às 20h e teve uma finalização com fogos de artifício.

Aula em heliponto de prédio na região da Avenida Berrini — Foto: Divulgação

Personal trainer e empreendedor que mora em Anália Franco,na Zona Leste,Rodrigo Gusman,de 45 anos,chegou ao terraço dos prédios depois de dar aulas de spinning à distância,pelo Zoom,durante a pandemia,até a flexibilização do distanciamento social.

— Lembro que fiz um spinning em um buffet infantil que tinha somente dez pessoas presenciais e o resto participando por um telão. E aí comecei a fazer aulas de spinning em lugares diferentes — lembra o personal trainer,que já passou pelo terraço de sete prédios diferentes e também levou as bicicletas para quadras de areia,pistas de patinação e até para um circo.

Aula em terraço de prédio na Zona Leste — Foto: Divulgação

O primeiro evento nas alturas de Gusman foi em menor proporção,no terraço de um pet shop na Mooca,no fim de 2020. Na sequência,veio a primeira edição em um heliponto desativado,em 2021,no alto do Hotel Pestana,perto da Avenida Paulista. O empreendedor lembra que a tarefa mais difícil foi encontrar um local que aceitasse a empreitada.

— Comecei a procurar pelo Google todos os helipontos de São Paulo,fiz uma lista e comecei a entrar em contato. Mandei mensagens para uns vinte. Ninguém me respondia,até que o pessoal do Pestana topou abrir uma negociação — conta Gusman.

As aulas com vista panorâmica para a cidade são adotadas em eventos corporativos. Uma empresa de telefonia com sede na região da Berrini paralisou as atividades do heliponto do edifício para o spinning com o sklyline paulistano.

Gusman calcula que gasta até R$ 50 mil para montar um dia de evento. No Pestana,onde tem promovido as aulas mais recentes,é preciso subir de elevador com três bicicletas por vez até completar as quarenta vagas para cada sessão. A dificuldade torna a periodicidade complicada: Gusman faz até quatro eventos por ano,entre atividades abertas e corporativas. O ingresso custa R$ 220.

— No último evento,em fevereiro,foram 180 participantes. Para o próximo,em maio,vamos dobrar para 360 dias. Estamos com um pré-cadastro que já tem 2,1 mil interessados. Sempre esgota rápido,e nessa virada de ano,aumentou a procura — detalha o treinador.

Ajuda do influencer

O influenciador Murillo Oliveira deu um empurrãozinho para a popularização da modalidade,com um vídeo mostrando o último evento de Gusman que já acumulou mais de 600 mil visualizações.

— Peguei a aula das 17h. A música,o pôr do sol,a vista para a cidade,deixa tudo muito legal. É algo parecido com uma aula de spinning normal,mas tem DJ,as pessoas entram na vibe e fica uma energia bem alto astral — elogia Oliveira.

Outra empresa que oferece o modelo é a rede de estúdios Spin’n Soul,de Daniel Nasser,de 42 anos. Nasser afirma que a empresa foi precursora dos eventos de spinning ao ar livre em São Paulo,ainda em 2016.

— O nicho que trabalhamos é o de wellness,mas ele segue uma forma de entretenimento. O público que é ativo na cidade faz de tudo: sai para jantar,para socializar,para malhar. Existe uma intersecção que é muito clara nos que consomem o entretenimento do bem-estar — diz o empresário.

A empresa faz até três edições de spinning do último andar dos edifícios por ano. A próxima será na Avenida Paulista,nos dias 22 e 23 de março. Os ingressos custam R$ 229.

— Contamos com cerca de 500 participantes por edição. É um tipo de evento custoso e que não é fácil achar um lugar que atenda aos parâmetros de segurança,então muitas vezes fazemos nos mesmos lugares. O ingresso inclui também os presentes dos parceiros que estarão no dia. Nas últimas tivemos bebidas pré e pós treino,suplementos — lembra.

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