2025-02-24
IDOPRESS
Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em cena de 'O último azul' — Foto: Guillermo Garza/Divulgação
GERADO EM: 23/02/2025 - 19:16
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No elenco de "O último azul",Rodrigo Santoro diz que filme de Gabriel Mascaro que fez o Brasil ganhar o segundo prêmio mais importante no Festival de Berlim no sábado (22) “faz pensar sobre a passagem do tempo”.
— Vou fazer 50 anos este ano e,na minha profissão,é muito importante a estética,a idade. Especialmente para os atores mais jovens,que começam agora,para os quais a beleza está sempre atrelada à juventude. Envelhecer faz parte do processo natural da vida. E o mundo está sempre tentando parar ou frear esse processo,e eu acho isso muito louco — reflete o ator. — Esse filme dialoga não só com isso,mas também com a importância de valorizar e aceitar o processo da vida. Por que a idade é um limitador? Por que o idoso tem um resto de vida?
Rodrigo Santoro na premiação do Festival de Berlim — Foto: Divulgação
“O último azul” acompanha o drama de Tereza (Denise Weinberg),operária de uma fábrica de processamento de carne de jacaré num vilarejo do Amazonas que é notificada sobre sua iminente transferência para a colônia de idosos,pois já passou dos 75 anos. Inconformada com o destino que o Estado lhe reserva,ela tenta realizar um velho sonho: voar de avião. Impossibilitada de fazer qualquer transação financeira sem a autorização da filha,Tereza procura alternativas indetectáveis pelo governo,e vai conhecendo uma série de tipos marginalizados pelo caminho,como o barqueiro Cadu (Rodrigo Santoro),que transporta cargas obscuras pelos rios da região. O diretor destaca que o filme conta a história de uma pessoa idosa “que se rebela contra esse Estado que tenta,de alguma maneira,sugerir qual seria o melhor para o seu futuro”.