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Rio Open apoia projetos sociais e incentiva entrada de jovens voluntários ao mundo do tênis

2025-02-21 IDOPRESS

Participante do projeto Tênis na Lagoa,Júlia Constantino,19,atua como voluntária na equipe de marketing do Rio Open — Foto: Deco Pires/Rio Open/Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 20/02/2025 - 19:58

"Rio Open: Transformando Vidas Através do Tênis"

O Rio Open apoia projetos sociais e jovens voluntários no tênis,proporcionando experiências transformadoras. Exemplos como Fernando Alves,que virou boleiro após interagir com Nadal,e Christian Torres,que se tornou professor após participar do evento,destacam a evolução pessoal e profissional. Júlia Constantino,inspirada por Bia Haddad,também encontrou oportunidades no marketing do torneio,mostrando como o evento incentiva novos talentos.

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Além de receber estrelas do tênis no saibro do Jockey Club Brasileiro,o Rio Open desempenha seu papel social ao incentivar quatro projetos sociais (Escolinha Fabiano de Paula,Paraty Tênis,Futuro Bom e Tênis na Lagoa) na cidade. Uma das iniciativas é dar oportunidades a jovens desses lugares para absorverem experiências como voluntários no próprio torneio. Seja dentro ou fora da quadras,eles podem evoluir nos aspectos pessoal e profissional,assim como conviver de perto com ídolos que,até então,torciam apenas pelas telas da TV ou do celular.

Quem contou com essa "sorte" foi Fernando Alves,22 anos,que teve um dos primeiros contatos com a bola amarela justamente no saibro carioca. Com apenas três meses como aluno no projeto Futuro Bom,ele foi pego de surpresa ao receber o convite para fazer o coin toss (sorteio de cara ou coroa) na partida do espanhol multicampeão Rafael Nadal contra o compatriota Pablo Carreño Busta,em 2016.

Em 2016,Fernando Alves recebeu convite para fazer sorteio de 'cara ou coroa' na partida da lenda Rafael Nadal — Foto: Deco Pires/Rio Open/Divulgação

— Essa experiência foi transformadora na minha vida. Depois dela,eu comecei a me dedicar e treinar de verdade. Não conhecia muito o (Rafael) Nadal na época. Ele me inspirou bastante pela garra e pelo estilo de jogo que demonstra dentro de quadra. Hoje,meu maior sonho é ser profissional de tênis,graças a um simples lançamento de moeda — lembra Fernando,que atua como voluntário no encordoamento de raquetes desde o ano passado.

Fernando Alves ajuda no encordoamento de raquetes do Rio Open — Foto: Divulgação

Após eternizar o momento com uma lenda do tênis,o cria da comunidade do Vidigal,Zona Sul do Rio,virou boleiro — quem apanha e devolve as bolas aos jogadores — do torneio no ano seguinte. Selecionado a dedo mais uma vez,ele viveu o auge da sua carreira de júnior quando viajou à Flórida,Estados Unidos,em 2018,ao ganhar uma bolsa do torneio brasileiro,para treinar por uma semana na IMG Academy,um dos centros de treinamento mais modernos do mundo. Nas quadras americanas,bateu bola ao lado de então promessas da modalidade,como o canadense Denis Shapovalov,ex-top 10 do mundo.

Christian Torres,23,é bicampeão do Winners,torneio para jovens de projetos sociais no Rio Open — Foto: Deco Pires/Rio Open/Divulgação

Outro carioca que saiu de um projeto social para construir sua trajetória no Rio Open é Christian Torres,que ficou com "água na boca" ao participar pela primeira vez do Winners — torneio para jovens de iniciativas e comunidades da cidade — em 2014. Por meio da escolinha do ex-tenista profissional Fabiano de Paula,na Rocinha,Zona Sul,os dois anos seguintes foram marcados pela "correria" atrás da bola amarela como boleiro no saibro do Jockey Club. Ele também viria a ser bicampeão do evento que o impressionou no primeiro momento.

— Na Rocinha,tem um parque ecológico com várias atividades,como futsal e artes marciais. Eu e meus amigos sempre jogávamos bola,mas teve um dia que a quadra (de futsal) ficou molhada. Estava tendo tênis na hora,e decidi experimentar. Fiz uma vez na semana,passou para duas,três,quatro... até largar tudo para jogar tênis — conta Christian.

Depois de ser voluntário na entrega e devolução de roupas na lavanderia do Rio Open,ele passou a fazer parte da organização do vestiário dos atletas,o que possibilitou trocas e memórias para o resto da vida. Prestes a se formar em educação física,também tornou-se professor na Tennis Route,academia na Barra da Tijuca,Zona Oeste.

— Fiquei sem reação quando vi o (Carlos) Alcaraz. Ele é um moleque simpático,fazia questão em se apresentar para gente e falava com todo mundo. O Norrie também me marcou. No último dia do evento,ele pegou os tênis dele,autografou e deu um par para cada voluntário. Acabei dando o meu para um amigo e colega de trabalho (risos) — diz.

Com menos tempo de Rio Open,abandonou o sedentarismo ao tomar gosto pelo tênis — fazia apenas balé antes. Fã da brasileira Bia Haddad,ela foi incentivada por uma amiga da escola a entrar no projeto Tênis na Lagoa há cerca de cinco anos. A trajetória dela no torneio começou em 2023,quando optou por adquirir conhecimento na equipe de marketing.

— Nunca imaginei em judar na produção de um evento desse tamanho,ver como funciona a produção e toda a correria. Entrar na quadra e ver os jogadores de pertinho estão sendo oportunidades incríveis — celebra Júlia.

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