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G20 no Rio: metrô vai manter nesta terça funcionamento com cinco estações fechadas, como na abertura do evento

2024-11-19 HaiPress

Metrô terá esquema especial de funionamento — Foto: Divulgação

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GERADO EM: 18/11/2024 - 21:59

Medidas de segurança impactam transporte público no Rio durante G20

O funcionamento do metrô e VLT no Rio é afetado por medidas de segurança durante o G20. Cinco estações fechadas,varreduras de segurança,e revistas próximas ao evento. Cidade se adapta ao fluxo de delegações estrangeiras. Medidas restritivas e monitoramento intensificado para garantir a segurança durante o evento.

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Nesta terça-feira,segundo dia de reunião da cúpula do G20,será mantido o fechamento de cinco estações do metrô: Catete,Glória,Cinelândia,Carioca e Uruguaiana. A medida,tomada por ordem das Forças de Segurança do G20,vale das 8h às 19h. Desde ontem,a interdição das estações do metrô da Glória e do Catete,na Zona Sul,estão sinalizadas com faixas e um aviso pelo sistema de alto-falantes.

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O VLT também vai manter a alteração. A mesma grade será mantida nesta terça,das 7h30 às 19h. A Linha 1 funciona apenas no trecho entre o Terminal Gentileza e a Parada dos Museus. Já na Linha 3,a circulação está limitada entre as estações Central e Santa Rita. Nas linhas 2 e 4 o funcionamento é normal.

Sol e calor no primeiro dia do G20

A cidade do Rio amanheceu,ontem,com céu limpo,sol forte,temperatura acima dos 30ºC e praias cheias. Um dia carioca por excelência. A rotina,no entanto,estava bem diferente: por todos os lados,principalmente no eixo entre as praias da Zona Sul e o Aterro do Flamengo,a presença de blindados,caminhões e tropas das Forças Armadas,aliada ao vaivém de batedores e comitivas oficiais deixava claro o tamanho do desafio logístico para receber sem atropelos os chefes de Estado e de Governo das principais economias do mundo que se reuniram no Museu de Arte Moderna.

Em que pese um ou outro contratempo,alguns deles causados por alterações de última hora no planejamento anunciado — atendendo a determinações das equipes encarregadas da segurança —,a cidade se comportou. Hoje,o último dia do evento,todo o esquema será novamente colocado à prova.

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Revista no Aterro

Ontem,cariocas e turistas que decidiram frequentar a Praia do Flamengo foram surpreendidos com a necessidade de serem revistados nos acessos liberados ao público — as passagens subterrâneas localizadas na altura das ruas Buarque de Macedo e Tucumã. A medida foi informada no início da manhã de ontem e tem como objetivo evitar a entrada de armas e bombas nas áreas de lazer próximas ao MAM,onde acontecem as reuniões. A revista foi feita por agentes da Guarda Municipal com detectores de metal e apoio de militares do Exército. Pela manhã,inevitáveis filas se formaram.

Apesar da contenção,os agentes esclarecem que não há restrições à passagem das pessoas. Itens de lazer,por exemplo,estão liberados. Apenas a circulação de bicicletas e patinetes foi proibida no local. A medida seguirá valendo hoje.

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— O trabalho é de prevenção. Não estamos impedindo ninguém de entrar e,sim,tendo controle de possíveis armas e explosivos que possam passar despercebidos. Queremos evitar o que aconteceu em Brasília,na semana passada — disse um guarda municipal se referindo ao atentado ocorrido na última quarta-feira,na Praça dos Três Poderes.

Pegos de surpresa,Gabriel Vinicius,de 24 anos,que é professor de futevôlei na Praia do Flamengo,e seu irmão foram orientados a deixar a bicicleta do lado de fora:

— É chato porque a gente vem para trabalhar,traz bola,equipamento. Aí precisa deixar tudo aqui e ir andando,mas faz parte — disse Gabriel.

Enquanto isso,nas pistas do Aterro do Flamengo,motos e carros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) faziam rondas ininterruptamente. Toda a extensão foi cercada,impedindo a passagem de pedestres. Quem passou pela revista,pôde aproveitar a praia e o calçadão.

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Trânsito livre

No COR,cinco mil câmeras estão dedicadas a monitorar a cidade de olho no G20. Na baía de Guanabara,navios da Marinha do Brasil patrulham a região mais próxima ao MAM,onde acontece a cúpula.

— O G20 é uma dinâmica completamente diferente na cidade. Hoje (ontem),o trânsito está excelente,60% abaixo da média por conta do feriado — disse Marcus Belchior,chefe-executivo do Centro de Operações do Rio (COR).

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