2024-11-14 HaiPress
A adesão à greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa era às 06h40 superior a 90%,encontrando-se todas as estações encerradas,disse à Lusa Sara Gligó,da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje o segundo dia de greve parcial,depois de uma paralisação a 06 de novembro também entre as 05h00 e as 10h00,que segundo a Fectrans teve uma adesão entre os 85 e os 90%.
Em causa está,segundo a Fectrans,os "incumprimentos sucessivos" da transportadora quanto a pagamentos e ao Acordo de Empresa.
Numa nota divulgada na sua página na Internet,o Metropolitano de Lisboa informa os utentes que,devido à greve,se prevê uma paralisação do serviço de transporte das 06h30 às 10h00,sendo previsível que esteja normalizado a partir das 10h30.
A paralisação,à semelhança daquela que ocorreu em 06 de novembro,foi decidida pelos trabalhadores em dois plenários para exigir à transportadora o pagamento das denominadas variáveis (trabalho suplementar e feriados) e o cumprimento do Acordo de Empresa.
De acordo com a Fectrans,os incumprimentos do Acordo de Empresa relacionam-se com questões como as condições de trabalho,a progressão das carreiras e a redução do horário de trabalho.
As organizações sindicais reuniram-se com a administração da transportadora,mas consideraram que "aquilo que a empresa fundamentalmente queria era a suspensão" da greve "sem qualquer contrapartida".
Ainda segundo a Fectrans,o conselho de administração do Metropolitano de Lisboa "nada apontou para a solução",refugiando-se "só em questões de ordem jurídica",embora a problemática seja "apenas de ordem económica e política".
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas),Verde (Telheiras-Cais do Sodré),Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente,o serviço funciona entre as 06h30 e as 01h00.