2024-08-13 HaiPress
Segundo os dados do ConsumerSignals,base de dados da Deloitte Global que reúne informação relativa aos padrões de despesa dos consumidores em vários países,69% dos portugueses afirma,assim,não conseguir poupar dinheiro no final do mês,revela a consultora,em comunicado.
Ainda assim,o número de portugueses que diz conseguir poupar subiu ligeiramente em junho (de 30% para 31%),de acordo com os dados da plataforma,após uma queda em maio.
Metade dos portugueses não consegue fazer face a uma despesa inesperada importante nos próximos três meses,sendo que uma fatia semelhante (54%) admite estar a adiar compras de grande dimensão.
"Nestes dois indicadores,Portugal regista o valor mais alto no último mês entre todos os [17] países analisados",indica a Deloitte.
A última compra extraordinária reportada pelos inquiridos teve um valor,em média,de 40 euros,sendo que a principal preferência foi roupa e acessórios. Por outro lado,"noutros países europeus como a Alemanha,Espanha,França e Itália,a prioridade foi comida e bebida".
Nas questões sobre a inflação,a grande maioria dos portugueses (83%) disseram estar preocupados com a subida do custo de vida,com mais de metade a sinalizar que em junho compraram,sobretudo,marcas brancas.
A plataforma ConsumerSignals recolhe dados mensalmente e tem como base informação relativa a mil consumidores portugueses,adultos com mais de 18 anos.